terça-feira, 9 de novembro de 2010

Scott Pilgrim Contra o Mundo

Nota 8,0

Caros nerds, finalmente chegou!!!!
Depois de uma longa novela sobre a estréia de Scott Pilgrim Contra o Mundo, finalmente chegou. O pior na verdade não é esperar a estréia brasileira, o difícil é engolir notícias vindas do mundo todo falando muito bem do filme, rasgando elogios enquanto nós ficamos com água na boca para conferir.
Mas valeu a espera. O filme é muito bom, possui um tema batido com uma roupagem totalmente original.
Na história, o personagem do título recém chutado pela namorada e baixista de uma banda de rock de garagem começa a namorar uma garota menor de idade. Com tudo, Pilgrim acaba se apaixonando pela antipática Ramona Flowers. O rapaz logo descobre que, para conseguir namorar a menina de cabelo roxo, verde e nem lembro mais que cor, terá de enfrentar uma liga formada pelos sete ex-namorados malignos da moça.
Esse finalzinho da sinopse é uma metáfora genial. Esses sete ex-namorados são verdadeiros vilões das fases de vídeo-game e Pilgrim tem que lutar com todos para ficar com a recompensa, sua amada. Isto nos leva a realidade dos problemas que se traz com lembranças do passado como os ex-namorados que atrapalham os relacionamentos presentes entre um garoto e uma garota.
Utilizando uma série de artifícios que mais aproximam o longa de uma grande partida de vídeo game (como não soltar um leve sorriso de reconhecimento ao ver uma barra de nível de urina se esvaziando conforme o personagem utiliza o banheiro, ou ignorar os planos de luta que lembram os jogos de luta 2D de antigamente?). O diretor Edgar Wright cria um ambiente completamente inovador. O clima funciona perfeitamente bem, sendo dosado entre as cenas. As cenas, aliás, principalmente as de luta, são muito bem montadas e merecem um crédito extra pela dificuldade atingida pela edição, que dá suporte aos momentos genialmente cômicos (como a cena em que Pilgrim se prepara como numa montagem rápida do super-man para uma batalha, para ser detido no último momento amarrando os tênis lentamente como um jovem).
O filme é realmente perfeito para quem gosta de vídeo-game, me senti na fantasia de uma partida de Street Fighter e ao mesmo tempo numa dramática cena da vida real.
Como eu disse quem gosta de vídeo-game vai amar o filme, mas esse é justamente o problema do longa. O público é muito restrito, busca somente os jovens que, um dia curtiram a fase 2D dos games. A trama, como eu também já disse, é muito batida. Se trata dos problemas de um jovem nerd com relação à sociedade, o diferencial é realmente a maneira que é mostrada esta trama. Então se você, leitor não diz: “CARACA QUE SINISTRO!!” quando vê uma partida de the king of fighter no youtube, não vai gostar do filme.

Direção: Edgar Wright
Roteiro: Edgar Wright, Michael Bacall, Brian Lee O'Malley
Elenco: Michael Cera, Mary Elizabeth Winstead, Brandon Routh, Jason Schwartzman, Aubrey Plaza, Kieran Culkin, Brie Larson, Mae Whitman, Ellen Wong, Anna Kendrick, Mark Webber, Alison Pill, Satya Bhabha

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sábado, 6 de novembro de 2010

As Múmias do Faraó

Nota 5,5

Antes de assistir ao filme dei uma "sapecada" nos quadrinhos europeus e fui percebendo que nós, brasileiros, perdemos muito da arte européia idolatrando em absoluto super-heróis norte americanos. Esta conclusão só cheguei com ajuda do Érico Borgo, grande crítico e cinéfilo maluco que tem me ajudado muito. 
No começo do século XX, Adèle é uma escritora de sucesso. Durante a pesquisa para seus livros, ela embarca em expedições a locais exóticos. Dessa vez ela vai ao Egito descobrir os conhecimentos científicos daquela civilização. O filme As Múmias do Faraó (Les aventures extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec) é a adaptação cinematográfica de uma das aventuras de Adèle Blanc-Sec, personagem principal de uma série de quadrinhos produzidos na década de 70.
A história se passa no início do século XX e a protagonista vai a locais exóticos para viver aventuras que envolvem uma dose de misticismo. Se o leitor gosta de ver esse tipo de narrativa, com as franquias Indiana Jones e A Múmia como exemplos recentes, deve dar uma chance de se encantar com as peripécias da escritora francesa. Eu particularmente não gosto. Na verdade até gostava quando era criança, mas aos poucos fui amadurecendo com relação a este tipo de comédia aventureira e a partir dai Indiana Jones (para mim) tornou-se uma grande "Framboesa".
Um ponto forte do filme é a personagem principal. Adèle é uma mulher forte e determinada, o que cativa a platéia feminina. Já a beleza da atriz Louise Bourgoin (O Pequeno Nicolau) deve ser suficiente para agradar-nos homens admiradores da beleza européia.
Mas ai vem os pontos negativos. O filme não consegue atingir a comédia que promete e a aventura, se não fosse pelos efeitos especiais, seria tão monótona quanto chata.
Um assunto que muito me irrita é a merda da tradução nacional. É interessante ver como pensam as produtores brasileiros.
"- Aaaa, me parece que o pessoal de Hollywood não vai produzir uma continuação da franquia" diz o dono da produtora.
"- Então vamos traduzir essa merda para As múmias do Faraó" diz o estagiário.
"- Nossa essa merda de idéia é ótima, vamos mudar" concorda do dono da produtora.

O nome original do filme trás referencias aos quadrinhos que relatam as aventuras da personagem principal - "As Aventuras Extraordinárias de Adèle Blanc-Sec".
Só quero ver se, Luc Besson o diretor, fizer o segundo filme da franquia que nome esses loucos irão dar. Com certeza vou me surpreender.


Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson
Elenco: Louise Bourgoin, Mathieu Amalric, Gilles Lellouche, Jean-Paul Rouve, Jacky Nercessian, Philippe Nahon, Nicolas Giraud, Laure de Clermont-Tonnerre, Gérard Chaillou

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sábado, 23 de outubro de 2010

Atividade Paranormal 2

Nota 5,5

Após sofrer uma tentativa de invasão em sua casa, uma família instala diversas câmeras ao redor da casa. O problema é que eles descobrem que os eventos que ocorrem são muito mais apavorantes do que eles imaginavam.
Não vou falar mais sobre a história do filme para não chegar à ponto de um "spoiler".
O primeiro filme da franquia teve um orçamento de US$ 500 mil que, sinceramente, não sei onde foi gasto. Agora este filme teve um orçamento de US$ 3 milhões, o que me parece um absurdo maior ainda analisando as técnicas de que não utiliza absolutamente nenhum efeito especial para consolidar-se como um filme de "terror". É tudo um jogo sonoro, troca de cenas e gritos repentinos para tentar surtir algum medo aos espectadores.
Seguindo a linha do primeiro filme "Atividade Paranormal 2" erra minuciosamente da mesma forma que "Atividade Paranormal" é muita enrolação para poucas cenas assustadoras, mesmo as pessoas que gostam do gênero de cinema que possui o nível mais denso de "lenga-lenga" dentro do suspense, se aborrece ao presenciar 40 minutos repletos de diálogos cotidianos de uma família e nada mais.
Um ponto positivo, em minha opinião, é a história e o jeito que ela é relatada no roteiro. O diretor trás de volta os personagens Katie e Micah, do primeiro filme, e os inseri na trama de uma forma que explica muita coisa e ajuda a completar o primeiro filme da franquia. Atenção isto não e um "spoiler", pois isto já estava divulgado no segundo teaser do site oficial da Paramount Pictures.
Vale apena assistir pela diversão, mas por favor, não crie expectativas de assistir o melhor filme de terror do ano para não decepcionar-se.

Direção: Tod Williams
Roteiro: Michael R. Perry
Elenco: Katie Featherston

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Nota 8,5
Melhor filme brasileiro que já foi feito!
Finalmente estou feliz por algo tão bom assim ter saído do nosso cinema. Tomara Deus que isso seja um sinal, uma prova, um exemplo para todos que trabalham com a arte de fazer cinema nesse país e sofrem de uma precariedade ÓBVIA, este seria o principal motivo de muitos dizerem de boca cheia - EU ODEIO FILME BRASILEIRO - e o José Wilker que se foda.
Mas Deus ouviu minhas preces e parece que este cenário desolador está mudando aos poucos.
Antes de falar do segundo filme da franquia Tropa de Elite eu vou explicar e esclarecer um pouco sobre a atual situação do cinema brasileiro.
Até o momento parece que ninguém reage, dinheiro tem, basta investir.

Aonde está a cultura brasileira? Será que o Brasil não produz filmes?
Sim, produz, na maioria de baixos orçamentos e que nas suas histórias aparecem:
- Sofrimento do povo nordestino;
- Algum diretor, que se diz, contemporâneo, fazendo filme que só ele consegue assistir depois;
- Ou então alguma extensão de séries da Rede Globo, de qualidade discutível.

Vejo que falta no Brasil um pouco de viagem fantasiosa, se querem que seus filmes sejam vistos pelo povo, façam filmes para o povo. Se quiserem fazer por arte, façam por arte (mas não reclamem se ele não passar no cinema). Os filmes americanos conquistaram seus espaços, justamente por trabalharem com a fantasia das pessoas. E hoje se move pelo dinheiro das bilheterias. Veja no exemplo: Sherek, um animal verde, Spiderman, uma aranha vermelha, Piratas do Caríbe, Um pirata maluco! - É uma tremenda viagem cinematográfica.
As pessoas deveriam assistir aos filmes brasileiros pela qualidade, não pelo artista que está na novela ou porque o ingresso esta a R$ 1,00.
Devemos cobrar os diretos brasileiros porque na novela da Rede Globo, você encontra qualidade (parte técnica), grandes trabalhos de fotografia e figurino e nos filmes, nada disso?
Enfim o dinheiro é a resposta para muita coisa.

Mas vamos ao que interessa “Tropa de Elite 2” crítica política pura.
Para quem gosta de fazer comparações dizendo que o primeiro filme é melhor do que o segundo, devem entender que são propostas e recursos diferentes, mas mesmo havendo todas estas diversidades o segundo filme é imensuravelmente melhor do que o primeiro, tem uma história que é tocada por um roteiro nível Hollywood.
Assim como o sucesso anterior, Tropa 2 tem um roteiro organizado parcialmente em flashbacks. Antes de sabermos o desfecho da tocaia armada para matar o Nascimento (Wagner Moura), voltamos alguns anos, quando o mesmo, ainda capitão, tenta dar fim a uma rebelião no presídio Bangu I (Beirada, o líder do motim é interpretado por Seu Jorge). Posteriormente, nomeado para um alto cargo na Secretaria de Segurança Pública. Disposto a deixar os problemas familiares de lado, Nascimento decide equipar o BOPE (Batalhão de Operações Especiais) com direito a blindados, helicópteros e mais “caveiras”. Com o passar do tempo, Nascimento, ao mesmo tempo em que tenta reaver a confiança do filho, percebe que o crime organizado mudou de cara: ao invés de traficantes, quem dá as ordens é a milícia, composta por policiais corruptos, que trabalham juntos com políticos do governo carioca. Sabendo da gravidade dos fatos, em um momento decisivo, o personagem principal aceita a ajuda do “inimigo” Fraga (Irandhir Santos), também interessado em combater a corrupção.
Pelo que eu vi na internet o filme foi adiado para depois do segundo turno das eleições, pois trata intensamente da corrupção carioca, deixando a imagem do personagem que representa o governo do rio muito ruim, talvez atrapalhando a reeleição de Sérgio Cabral, atual governador do Rio de Janeiro eleito no primeiro turno. Nem sei se eu poderia falar isso!! Rsrsrs
José Padilha tenta retirar do filme aquela imagem de jargões policiais e violência explícita para dar uma inteligência intrigante ao filme.
Só acho que “Tropa de Elite” poderia sair mais da realidade, buscar a fantasia onde personagens conseguem matar e ao mesmo tempo se desviar de centenas de tiros e falta, na minha opinião que pode ser diferente de muitas outras que já vi divulgadas na internet, uma motivação amorosa no enredo algo mais próximo que motive Nascimento além do sonho de salvar o mundo.
Estou muito feliz de ver uma faísca que pode mudar a direção do cinema brasileiro.

Diretor: José Padilha
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani
Elenco: Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Pedro Van Held, Irandhir Santos, Seu Jorge, Milhem Cortaz, Fernanda Machado, Tainá Müller
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Os Vampiros Que Mordam

Nota 2,0
“Vampiros que se mordam” é uma paródia da “Saga Crepúsculo” e segue um padrão que se estabeleceu em filmes como “Liga da Injustiça” e “Deu a Louca em Hollywood”. Assim como os demais filmes da dupla de diretores ( Liga da Injustiça e Espartalhões) este filme contém situações absurdas e ridículas, como personagens que criam paródias a saga de vampiros. Outra característica explorada é a sexualidade do mocinho que é colocada em questão, um pai que foge dos padrões – é bêbado, desempregado ou pervertido sexual – e as referências ao mundo pop, satirizando as personalidades do momento.
Nem Simon Cowel está salvo.
Essa paródia tem tanta importância quanto os filmes da saga "Crepúsculo", o que quer dizer quase nada. O Filme não é engraçado em grande parte de seu desenrolar pois, aborda um tema muito popularizado de forma leve, ao invés de esculachar geral com essa merda toda de vampiros. Só para entender, o filme tem um certo pudor em se tratar do filme original e não vai além do insano trazendo a graça ao filme.
Pelo fato do filme buscar bastante a perfeição com relação a semelhança com a franquia de vampiros, acaba acertando na parte dos atores. É impressionante como os personagens parecem com os do Crepúsculo, principalmente pela feição estranha que os acompanha durante o filme inteiro.
Contudo, o filme não tem muito a agregar em nada, não é engraçado, pouco satírico e nada crítico, até por este motivo nem tenho muito a falar sobre o assunto. Porém um fato me faz dar alguma nota para isso, o diretor conseguiu resumir em 90 mim toda a história da porcaria toda intitulada "SAGA CREPÚSCULO".

Diretor: Jason Friedberg, Aaron Seltzer
Roteiro: Jason Friedberg, Aaron Seltzer
Elenco: Jenn Proske, Matt Lanter, Christopher N. Riggi, Ken Jeong, Anneliese van der Pol, Arielle Kebbel

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme

Nota 6,5

Quando recebi notícias sobre esse filme comecei a pesquisar bastante sobre a história do primeiro longa feito em 1987 "WallStreet – Poder e Cobiça" e depois que assisti fiquei muito satisfeito pois, o filme é muito bom (devidas proporções da época) e também por ser uma assunto que me chama muito a atenção o mercado financeiro.
Quando Wall Street foi lançado em 1987 ele nos mostrou como é o voraz mundo dos negócios especulatórios, fiquei me perguntando como seria uma sequência após a prisão dos principais personagens do original. E aqui estamos em 2010, 23 anos após o lançamento do primeiro filme, diante de uma continuação a altura e com um Michael Douglas mais velho e centrado no papel que lhe rendeu o Oscar de ator coadjuvante.
Gordon Gekko (Michael Douglas) era o rei de Nova Iorque. Nos dias de hoje, recém saído da prisão, é somente uma lembrança de seu passado, com cabelos compridos e mal cuidados, trazendo consigo o que lhe pertencia em um passado distante (como prendedores luxuosos de dinheiro e um celular que mais parece um tijolo que no primeiro filme é bem usado). Após oito anos preso ele sai sem ao menos ser recebido do lado de fora por alguém da família, o que inclui sua filha Winnie (Carey Mulligan).
A partir dai o filme intercala o fanatismo de um jovem promissor no mundo dos negócios Jake Moore (Shia Labeouf) com a experiência nesse mundo que pode parecer, de certa forma, meio sombrio que é bem tratado pelo papel de Michael Douglas.
O filme começa a errar quando tenta trazer a história para nossa realidade temporal, conflitando problemas como lucro VS meio ambiente, tirando a visão realista e intrigante que trazia o primeiro filme a se tratar da ganância como motor principal do mercado financeiro.
O filme é bem dirigido por Oliver Stone apesar de achar que poderia ser mais curto. O filme ainda é regada de belas músicas, muitas delas interpretadas pelo David Byrne que todos devem conhecer pela música Like Humans Do kkkk pelo menos eu. Deem uma pesquisada. Wall Street: O dinheiro nunca dorme vale ser visto pelo conjunto da obra.

Direção: Oliver Stone
Roteiro: Allan Loeb, Stephen Schiff
Elenco: Michael Douglas, Shia LaBeouf, Josh Brolin, Carey Mulligan, Susan Sarandon, Frank Langella

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O Último Exorcismo

Nota 5,0

Mais uma técnica de Hollywood que começa a ficar batida.
O filme O último exorcismo é, sem dúvida, um filme que segue a tendência "Atividade Paranormal" com uma câmera integrante do elenco que filme e faz todo o trabalho de relatar o assunto decorrente do roteiro mal escrito, mostrando uma maneira diferente de fazer um filme quando na verdade só mostra como fazer um filme sem recursos financeiros.
Diferente dos outros filmes sobre exorcismo, este é feio seguindo uma religião diferente com uma proposta de banalizar o exercício.
Quando o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian) chega à fazenda de Louis Sweetzer na Louisiana, ele espera realizar mais um exorcismo de rotina. O pai da garota entrou em contato com o pregador, como um último recurso, certo de que sua filha adolescente Nell (Ashley Bell) está possuída por um demônio que deve ser exorcizado antes que uma tragédia aconteça. Cotton permite que seu último exorcismo seja filmado para a realização de um documentário que tem como objetivo provar que o exorcismo não existe de verdade.
Seguindo a moda do momento, todo o projeto é idealizado como um documentário, cheio de depoimentos e letreiros indicando o nome dos personagens. Porém as atuações não parecem reais, nem mesmo algumas situações, portanto todo o esforço é inútil! Mais valeria um roteiro eficiente desenvolvido de forma narrativa, como a obra prima neste tema: “O Exorcista”.
Venderam na mídia um filme repleto de pavor, cenas assustadoras, exorcismo perturbador mas, na verdade o que realmente tem nesse filme um monte de cenas previsíveis e pequenos sustos no desenrolar da história. Fora que o final é bem confuso.
Outro fator que deixa o filme pior é a escolha do elenco, que já é pequeno, principalmente a escolha da garota Nell (Ashley Bell) que transmite um ar de possuída na primeira cena. Diferente a ideia genial que foi utilizada na "O Exorcista" que tem uma transformação da água para o vinha mostrando uma pequena menina radiante de contraste com uma menina possuída pelo demônio.

Direção: Daniel Stamm
Roteiro: Huck Botko, Andrew Gurland
Elenco: Patrick Fabian, Ashley Bell, Iris Bahr, Caleb Jones, Louis Herthum, Tony Bentley.

Trailer:

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Resident Evil 4

Nota 3,5
Quando um diretor tenta consertar e só piora.
Mais uma prova que filme bom de game não existe.
Eu acompanhei alguns comentários prévios a estreia do 4º filme da franquia Resident Evil, popularizada pelo sucesso do game a partir dos anos 2000, e confesso que achei animador, na medida do possível.
Antes de mais nada tenho que deixar bem claro que considero os filmes anteriores da franquia um verdadeiro lixo.
Mas voltando ao 4° filme, notícias publicaram que nesse projeto iria se buscar mais realismo e diálogos mais elaborador. O próprio diretor, Paul W.S. Anderson, declarou que tinha uma total liberdade para criar no filmes pois o mesmo se perdeu completamente do game e ganhou sua vida própria a partir do segundo filme. A franquia é baseada numa série de videogame criada no Japão e responsável por popularizar o gênero do "survival horror'' nos games. Ai que esta o erro, o filme começou a transformar o gênero criando uma "sub-gênero", fazendo com que seus personagens se tornassem algo tão fora da realidade que não daria mais para criar um enredo onde esses pudessem se encaixar.
Exemplo disso é a personagem Alice (Mila Jovovich) que no terceiro filme se torna tão poderosa deixando impossível a sequência para o 4 filme. E é óbvio que o $$ fala mais alto na hora de criar a todo custo uma próximo franquia que faturasse mais na casa dos milhões, até ai tudo bem pois todos nos entendemos que o que move o projeto Resident Evil nunca foi o amor pela arte, mas o problema esta na forma que eles consertam os personagem trazendo a todo custo de maneira cômica a forma mais humana dos personagens.
E alguém me explica o que é aquele cara com um machado enorme que aparece totalmente de graça no meio de tudo, sem história, sem antecedentes, plástica do personagem é muito boa mas PORRA isso não é um game e aquilo não é uma FASE.
Uma coisa que me deixou um pouco irritado com o filme além de todos esses itens é o abuso do slow motion. O que adianta tanta ação se todas as cenas são em câmera lenta?
Sem falar que a talentosa Ali Larter não tem espaço para aprofundar sua Claire, e Wentworth Miller parece apenas um enfeite masculino, soltando poucas frases e sempre com um olhar nada vê. A relação entre os irmãos Redfield é tão profunda quanto um pires.
Agora nesta quarta edição, podemos perceber que a protagonista vivida por Milla Jovovich é um dos maiores acertos da produção. A atriz conseguiu evoluir a cada filme, e neste se torna um dos melhores pontos de uma produção que apela para a ação na tentativa de mascarar o roteiro.

Direção:
Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Ali Larter, Spencer Locke, Jason O'Mara, Wentworth Miller, Shawn Roberts, Boris Kodjoe, Kim Coates, Sienna Guillory.

Trailer




sábado, 18 de setembro de 2010

Notícias Piratas no Caribe 4 - Em Marés Estranhas

Esse post é uma mostra de minha ansiedade para esse filme com data prevista para o próximo verão americano.
Depois do primeiro teaser já sairam na net varias fotos das gravações no novo filme.



Imagens nos estúdios de gravação improvisados na mesma ilha dos filmes anteriores localizada no Caribe



Uma notícia nova começou a flutuar pela internet. De acordo com o site IMDB, o astro da série High School Musical, Zac Efron, estará em Piratas do Caribe 4, recebendo o maior salário de sua carreira até agora, 10 milhões de dólares. A idéia dos empresários da Disney é fazer com que Efron eventualmente venha a substituir Johnny Depp, caso a franquia ganhe novos episódios após quarto;
De imediato pensei que isso era realmente um absurso ou o primeiro indício do fim de uma das fraquias que na minha opinião pode ser considerada uma das melhores já realizadas em Hoolywood.
Mas prefiro esperar pois nunca tive contato real com o trabalho do garoto. O filme que o fez aparecer para mídia não merece ser chamado de filme. Hight School Musical foi o projeto que revelou Zac Efron para o cinema mas não exigiu exatamente nada da significativo do ator. Por isso vamos dar uma oportunidade para que mostre seu trabalho, depois é a hora certa de falar mau.
Agora é só esperar maio de 2011 para assisir. Espero que seja tão bom quanto os outros e que Depp nos surpreenda novamente com seu incontestável talendo. Atenção marujos piratas do Caribe a vista!!!!!!!!!!!!!!!!!
Treiler

Karate Kid

Nota 6,5
Porque não Kung-Fu Kid? Alguém me Explica porque um filme que se passa na china e usa kong-fu como enredo se chama Karate Kid.
Tudo bem, essa dúvida já vem desde o filme original de 1984, então vamos ao que interessa.
A superação, o “chegar lá”, vencer após uma jornada cheia de obstáculos são elementos fundamentais para a sociedade e cinema dos Estados Unidos. Não dá para pensar na cultura norte-americana sem passar por um sistema que vende a ideia de um mundo possível para todos os cidadãos, basta “apenas” lutar.
O roteiro escrito pelo estreante Christopher Murphey segue a base do filme original. Porém, é muito mais inteligente para aprisionar o espectador em todas as situações emotivas. Por exemplo: quando o personagem de Jaden Smith finalmente aprende alguns golpes, Karatê Kid usa e abusa da troca de cenas e de uma trilha pela qual é impossível ficar indiferente.
Quando anúnciaram o remake tudo indicava para uma grande porcaria modista de hollywood. E quando lançaram as primeiras imagens totalmente coloridas do filme e a trila sonora com Justin Bieber com a música tema, tudo realmente indicava uma porcaria pois era uma monte de porcaria junto.
Só que, ao contrário do que tudo indicava, este Karatê Kid (The Karate Kid, 2010) mostrou força e superou todas estas desconfianças.
O filme tem algo peculiar que o deixa diferente de muitos outros filmes ruins que é o respeito pela inteligencia do espectador. O filme não FALA ou descreve tudo a quem esta assistindo mas consegue mostrar sem palavras passagens muito importântes para o longa. Essa qualidade de não subestimar a inteligência de seu público fica exemplificada na passagem do tempo, que é percebida através do carro que Han está reformando na sala de sua casa, ao contrário daquelas legendas padrões que demonstram os dias. Conforme acompanhamos o treinamento do jovem, o carro vai ficando cada vez mais arrumado, o que dá a sensação de que os dias estão passando, sem precisar que seja dito para o espectador comum. Este respeito pela inteligência de quem está assistindo se estende por todo o filme, seja na hora em que Dre pega um pedaço de papel, após a bebedeira de Han, e, mesmo aquilo tudo estando em chinês, ele - e, conseqüentemente, nós que estamos assistindo -, entende perfeitamente o que houve, sem precisar que nada além seja dito.
Claro que não dá para extrair muita filosofia do filme. É entretenimento pipoca e refrigerante, sem pretensões além de passar a mensagem da superação e do diálogo entre diferentes. Dentro disso, elenco afinado (com Jackie Chan e Jaden Smith promissor) deixou o filme bom e divertido. Assistam sem comparações com o passado.

Direção: Harald Zwart
Roteiro: Michael Soccio
Elenco: Jaden Smith (Daniel Larusso), Taraji P. Henson, Jackie Chan
Trailer


domingo, 29 de agosto de 2010

O Último Mestre do Ar

Nota 5,5

Descarte todo o contato que você teve com o anime antes de ver o filme.
O diretor M. Night Shyamalan conquistou o mundo com o suspense O Sexto Sentido. Desde então, muitos cinéfilos de carteirinha esperam um filme melhor ou, pelo menos, igual. O Último Mestre do Ar não é a primeira tentativa, a última e muito menos o que esperam do cineasta.
Dei uma olhada no site da divulgação brasileira do filme, lá tinha a seguinte sinopse:
"Ar, agua, terra e fogo. Quatro nações unidas pelo destino quando a nação do fogo inicia uma guerra brutal contra as outras. Um seculo se passou sem qualquer esperança em vista de uma mudança nesse caminho de destruição. No fogo cruzado entre o combate e a coragem, Aang (Noah Ringer) descobre que é o unico Avatar com o poder de manipular todos os quatro elementos. Aang se reune com Katara (Nicola Peltz), uma waterbender controladora das aguas e seu irmão Sokka (Jackson Rathbone), para restaurar o equilibrio do seu mundo em guerra.
Baseado na série animada de enorme sucesso para a TV da Nickelodeon, o filme de longa metragem de ação ao vivo O Ultimo Mestre do Ar é o capitulo incial da luta de Aang para sobreviver."


Impressionante como isso mostra que quem escreveu esta totalmente perdido entre a história real da obra e a tradução.
Na história real (na do anime) o personagens recorrem a uma espécie de humor que deixa o desenrolar do drama mais animador. Porém no filme isso não existe, o roteiro ficou muito sério e um pouco mal humorado.
O legal é que para quem não entende nada, o roteiro ajuda um pouco, explicando a ideia, coisa e tal. Na história, as nações representantes dos quatro elementos (Água, Terra, Fogo e Ar) viviam em harmonia até que a turma "do mal" resolveu subjugar os outros. Ou seja, o vilão básico que quer conquistar o mundo.
Só acho meio injusto com os espectadores exigir que eles assistam o desenho animado antes de assistir o filme para entender a história a fundo, história essa que o filme não sabe explicar direito.
O último mestre do ar não será um grande sucesso deste ano pois não é bom, inclusive tem até um tom amador. Mas tem uns efeitos de transação de cenas muito bem trabalhado.
Não recomendo!!

Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Elenco: Aasif Mandvi (Commander Zhao), Jackson Rathbone (Sokka), Shaun Toub (Uncle Iroh), Nicola Peltz (Katara), Noah Ringer (Aang, o Avatar), Cliff Curtis (Lord Ozai), Dev Patel (Zuko), Jessica Andres (Suki), Keong Sim (Earthbending Father)

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Aprendiz de Feiticeiro

Nota 5,0

Vou ser sincero com vocês. Quando assisti ao trailer desse filme, minha primeira reação foi. “Puts, o Nicolas Cage só pega roteiro ruim ultimamente”, dito e feito esse é uma veradeira merda.
Balthazar Blake (Nicolas Cage) é um feiticeiro que mora em Manhattan. Ele busca defender a cidade de seu arquinimigo, Maxim Horvarth (Alfred Molina), mas não é capaz de cumprir esta tarefa sozinho. Para tanto ele recruta Dave Stutler (Jay Baruchel), um rapaz comum mas com um potencial oculto, para ser seu aprendiz. Balthazar passa então a ministrar um rápido curso na arte e ciência da magia, de forma a torná-lo seu aliado na luta constante contra as forças de Horvarth.
Na certa veremos esse filme no baú da sessão da tarde para os próximos anos. Não é uma obra que faça o espectador pensar muito. Basta olhar para entender a monotonia do filme.
É até chato falar dessa tentativa da Disney de aproveitar até a última gota histórias antigas como a do mago Merlin. Além disso, a equipe responsável pelo roteiro não se esforçou muito na elaboração da história. O enredo é cheio de furos e todo atropelado, faltando motivações e embasamentos para vários acontecimentos. Isso sem mencionar a péssima tomada introdutória do longa. Parece que não houve muita preocupação em manter a atenção do público. O Aprendiz de Feiticeiro é aquele típico filme para passar na televisão, enquanto você está estudando, limpando a casa, conversando ao telefone e mesmo assim conseguir acompanhar sem nenhum problema tudo que está acontecendo.
Os efeitos visuais ficaram muito bons, mas eles perderam de certa forma o destaque devido aos movimentos exagerados, para não falar cômicos algumas vezes, realizados na ativação/lançamento das magias pelos personagens. O que lembrou um pouco as movimentações do desenho animado Dragon Ball, só que mais extravagantes.
Então se você, caro leitor, está cheio de coisas para fazer não se preocupe da para assistir o filme jogando uma partida de truco plantando bananeira e comendo manga que mesmo assim você vai entender o toda a história.

Direção:
Jon Turteltaub
Roteiro: Jon Turteltaub
Elenco: Jay Baruchel, Teresa Palmer, Nicolas Cage, Monica Bellucci (Veronica), Toby Kebbell (Drake Stone), Alfred Molina, Gregory Woo (Sun Lok - "O Bruxo")

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Origem

Nota 9,0

Esperei muito por isso!!! Nolan relamente é um gênio!!!
Christopher Nolan é hoje a melhor prova de que existe vida inteligente em Hollywood. Ele investiga o universo da mente em A Origem. O filme é sobre um cara que rouba sonhos contratado para colocar uma ideia na mente de um homem. Só nesse conceito já está impressa uma reflexão sobre o que é o cinema.
O mundo esta mudando, filmes considerados “BlockBuster” (BlockBuster" são aqueles filmes considerados mundialmente com grandes bilheterias) estão perdendo um pouco o espaço e abrindo margens a verdadeiras obras primas. Doa a quem doer, é verdade. “A Origem” é um exemplo dessa “nova vertente” do cinema mundial, onde um diretor brilhante, neste caso Christopher Nolan, consegue unir todos os elementos necessários para o sucesso (que significa muito $$) nos dias hoje e ainda ter o luxo de contar uma história inesquecível e de qualidade.
A Origem, como outras obras do cineasta, investiga a mente, desta vez por meio dos sonhos. Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) comanda uma equipe que compartilha e assim invade os sonhos de pessoas para roubar de seu inconsciente segredos que possam ser utilizados por empresas concorrentes. Um poderoso empresário (Ken Watanabe) procura o serviço para propor algo diferente: que ele implante uma ideia no cérebro do herdeiro de outra companhia (Cillian Murphy). Dom contrata uma nova arquiteta dos sonhos, Ariadne (Ellen Page), e junta sua turma, formada por Arthur (Joseph Gordon-Levitt), Eames (Tom Hardy) e Yusuf (Dileep Rao).
Ao mesmo tempo, o passado de Dom, na forma de Mal (Marion Cotillard), vem para assombrá-lo.
Não vou falar muito mais sobre a história do filme para não estragar o impacto que você, leitor amigo, terá quando assistir.
O filme se torna um sucesso pois ele une um história impecável com um elenco maravilhoso. Poderia falar de todos aqui mas vou resaltar somente 3:

1º Leonardo Dicaprio - Se tornou um dos melhores atores de hollywood, sobe fazer filmes que necessotam do ator uma imterpretação cheia de conflitos no campo na mente. Aprendeu muito com o Scorsese.

2º Helen Page - Todos os filmes que ela faz são bons, ela sabe como ninguém ser uma coadjuvante que brilha nos olhos dos espectadores. Nesse filme ela tem um papel muito importante pois ela ajuda-nos a atender a história. Até nisso o Nolan é muito foda. Ele criou uma personagem leiga, como nos antes de assistir o filme, que tinha a função de aprender junto com os espectadores tornando a tarefa de entender um filme complicado um pouco mais fácil.

3º Joseph Gordon-Levitt - Ele mesmo mudo seria um grande ator. Uma pena muito grande ele não ter sido escolhido para viver o novo homem aranha.


Até perto do final, podemos pensar o filme tanto como um excelente filme de ação/suspense, quanto como uma alusão à manipulação que podemos sofrer. Enquanto o grupo de Cobb arma o ataque à mente de Fisher (Cillian Murphy), descrevem-se as dificuldades de se inserir uma ideia na cabeça de alguém. É obvio pensar o filme como mostra da brutalidade das ideologias em nossas vidas.
Outra coisa: desconfiem quando falarem que a narrativa é difícil. Acho que essas pessoas dormiram na sessão e perderam esse sonho tão claro de Nolan. Ele consegue levar a trama com tranquilidade, sem deixar ninguém pelo meio do labirinto. No final, aí sim, ele nos larga no abismo!
Antes de acabar queria falar mais duas coisas. Primeiro, Nolan está de parabéns. Enquanto as regras desse universo são expostas, consegue prender o expectador, sempre interessado em compreendê-las. Somos apresentados para um mundo imaginário de primeira! Ele construiu um mundo, do nível de “Matrix”, apesar de considerar sua melhor obra (“Batman – O Cavaleiro das Trevas” e “Amnésia” ainda são os melhores), mesmo assim "A Origem” é ouro!"

Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Ken Watanabe, Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Marion Cotillard, Tom Hardy (I), Ellen Page, Michael Caine


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domingo, 1 de agosto de 2010

Encontro Explosivo

Nota 4,0
Em 'Encontro Explosivo', June (Cameron Diaz) é uma mulher solteira que espera mudar sua vida marcando um encontro às escuras com Milner (Tom Cruise). Ela não dá sorte. Milner a leva para uma aventura cheia de perigo, onde ninguém é o que parece. Aos poucos, ela começa a desconfiar que esteja se envolvendo com um espião. Depois de tanta aventura, June terá de decidir se Milner é um vilão ou a única pessoa em quem pode confiar!
Essa mistura comédia, romance, particulamente não me agrada pois muitas vezes os diretores não se decidem que rumo o filme vai tomar. Não sabem se o filme será de ação, romance e também não adimitem o "pastelão" cômico satírico que realmente seria a melhor opção.
Não tentem se enganar, Econtro Explosivo é um filme para garotas o que parece um pouco irônico. Um filme de ação destinado as garotas e incrivelmente a parte que elas menos gostam são as cenas de ação.
Esse gêmero artistico esta um pouco batido em hollywood, basta ver a seguem de filmes que estrearam no verão americano. Isso explica a fraca estréia nos EUA compravando que o fato do filme ter contado com um elenco composto por Tom Cruise e Cameron Dias deu uma "ajudinha" considerável. Embora não seja nenhuma revolução, Encontro Explosivo reafirma uma grande habilidade do cinema americano de ação: criar cenas e situações de completo arrebatamento, que embora completamente absurdas (quem procura plausibilidade em um filme de ação?), parecem excitantes. Enfim, carros em chama voam de uma highway, enquanto uma pessoa armada se penduram no topo de um outro veículo em alta velocidade - ao mesmo tempo que mantém uma conversa pelo parabrisa com o motorista. O que dá também a inexplicável sensação de segurança, ainda dentro desta lógica e num filme deste orçamento. Sabe-se, pois, que, não importa o tamanho do pepino, sempre há um jeito, digno de Houdini, de escapar da situação(ou como os personagens do filme dizem: “usar Houdini hands”). Aconteça o que acontecer, Tom Cruise não morrerá antes do final.
Direção: James Mangold
Roteiro: Patrick O'Neill
Elenco: Tom Cruise, Cameron Diaz, Peter Sarsgaard, Marc Blucas, Jordi Mollà, Viola Davis, Paul Dano, Maggie Grace

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sábado, 31 de julho de 2010

Eclipse

Nota 2,0
Crepúsculo. Ahh meu Deus!
A saga dos filmes da franquia Crepúsculo continua com um filme ligeiramente superior aos anteriores, o que é o mesmo que nada. Eclipse tem os mesmos defeitos dos outros filmes da saga: em alguns momentos muito recluso ao seu próprio mundo, com atuações não muito convincentes e o mais irritante: uma sequência de diálogos alternados entre Bella e Edward e Bella e Jacob sempre discutindos os mesmos assuntos.
Eu não vou "meter o paú" no filme aqui pois seria muito facíl já que as críticas se trataram de fazer isso para mim. Contudo não tem como falar desse merda sem falar mal mas vou tentar resaltar os pontos técnicos e artisticos além do da história e do ritmo do roteiro.
O filme parece realmente com uma "malhação" de vamparios americanos, os atores não precisam ser bons para receber os papéis do filme eles precisam ser adolocentes "bonitinhos" que as gorotas vão suspirar nos cinemas ou menininhas idiotas e inseguras. Porém o filme também não tem uma caracteriszação artistica e técnica muito boa. O reoteiro se tornou muito repetitivo com dialogos de amor entre o casal principal. Ele começa e termina no mesmo lugar onde parou o segundo capítulo da série, Lua Nova o retante é tudo enrolação para vender e ganhar muito $$$.
A Bella é um papel muito chato representado por uma atris muito ruim, a Kristen Stewart não tem uma troca facial em cenas alternadas. Ela tem a mesma face diante do medo, do romance, alegria, acho que até mesma ao ir no banheiro ela fica com essa cara de merda.
Uma comédia pastelão é o que parece em alguns momentos, algumas cenas se tornam cómicas como os atores principais dentro de uma barraca...nem vou comentar.
E chega dessa merda toda, muito ruim, mas se encaixa perfeitamente na sociedade atual, que por sinal, esta toda deturpada e estranha onde gorotas que parecem garotas e garotas gostam de garotas e blah blah blah vai tudo se fude.
Direção: David Slade
Roteiro: Melissa Rosenberg
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Billy Burke, Ashley Greene, Dakota Fanning

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Homenagem Especial

Catherine Elise Blanchett (Melbourne, 14 de maio de 1969) é uma atriz e diretora teatral australiana. Ganhou vários prêmios como atriz, mais notavelmente dois SAGs, dois Globos de Ouro, dois BAFTAs, um Óscar, assim como o prêmio Volpi Cup no 64º Festival Internacional de Cinema de Veneza. Isso foi o que achei na Wikipédia, porém o melhor e maior prêmio de maneira consideravel é o reconhecimento da maior parte das pessoas que realmente gostam e acompanham o trabalho feito por atrizes que simplesmesmente dominam o que fazem tornando qualquer papel, personagem ou simplismente uma participação em algo fantástico.
Não importa quase ter levado o Oscar de melhor atriz em 1999 por sua atuação como a rainha Elizabeth (que na minha opinião ganharia com alta justiça, pois seu papel no filme foi realmente impecável): Cate Blanchett tornou-se uma atriz conhecida internacionalmente quando interpretou outra rainha um pouco diferente - Galadriel, a rainha dos elfos na trilogia ''O Senhor dos Anéis''. O diretor Peter Jackson acertou em cheio ao escalá-la para o papel. Blanchett desde criança possuía um aspecto nobre. Ela nasceu na Austrália, mas seu pai era originário do Texas, nos Estados Unidos. Ele, porém, morreu de ataque do coração quando ela tinha apenas dez anos.














Mas como todo atriz com muito talento em hollywood, não soube dizer NÃO para esses diretores problematicos que fazem verdadeiras &#$$%%$# com roteiros "remakizados" como por exemplo "Indiana Jones e a caveira de merda com algo de cristal", que resultou num real fiasco admitido pelo próprio diretor do longo.

Segue o Link da Filmografia de Cate Blanchett

domingo, 27 de junho de 2010

Plano B

Nota 3,5
Após inúmeros namoros, Zoe (Jennifer Lopez) decidiu que esperar pelo homem certo estava demorando muito. Determinada a se tornar mãe, ela decide fazer uma inseminação artificial e vai sozinha à consulta. No dia marcado, ela conhece Stan (Alex O'Loughlin), homem que pode ser ideal. A tentativa de manter uma relação de amizade e, ao mesmo tempo, esconder os sinais da gravidez, torna-se uma comédia de erros para Zoe, que envia "sinais confusos" para Stan. Quando ela revela, nervosamente, a razão do seu comportamento, Stan diz que está disposto a aceitar a situação. Ele jamais teve um relacionamento no qual uma noite de sexo em uma mulher gravida.
Isto que escrevi em cima é um resumão do filme pois a história "tenta' ser mais longa. Eu achei o filme muito ruim mesmo, Plano B se encaixa naquela categoria de filmes que sempre serão criticados por serem previsíveis, com piadas mais ou menos e extremamente melosos. Sim, o filme é tudo isso e mais um pouco, embora tivesse possibilidades maiores.
Lendo a sinopse você já pode imaginar o final? O grande problema de Plano B é que o filme tinha um premissa que até poderia ser divertida se tivesse sido bem trabalhada. Quando Zoe e Stan se conhecem, o espectador já sabe que as piadas serão pelo fato de Zoe estar grávida. Ai é que a trama desmorona. O roteiro não consegue aproveitar a diferenciabilidade da situação, onde o casal faz o caminho contrário de uma relação normal. Ao invés de dar profundidade a história, resolveram desmontar tudo sobre os atores principais, que se esforçam muito para lutar contra a falta de química. Jennifer Lopez está bem no papel principal, o que só deixa no ar que a qualidade do filme seria muito melhor se tivesse uma direção mais inovadora e corajosa e um roteiro mininamente bem trabalhado.
No final do filme a sensação era que Plano B poderia ser um produto diferente das comédias românticas enlatadas. Infelizmente, o filme caiu na armadilha do gênero e decepcionou. Mas tenho certeza que vai agradar um certo público. As Lokas nada contra.
Direção: Alan Poul
Roteiro: Kate Angelo
Elenco: Jennifer Lopez , Alex O Loughlin, Danneel Harris, Noureen DeWulf, Eric Christian Olsen, Anthony Anderson, Melissa McCarthy, Tom Bosley, Jennifer Elise Cox, Linda Lavin, Carlease Burke, Michaela Watkins, Adam Rose, Peggy Miley, Maribeth Monroe

Trailler

sábado, 26 de junho de 2010

Escladrão Classe A

Nota 3,5
Baseado na série de tevê que entre 1983 e 1987 se tornou extremamente popular graças principalmente ao jeito durão de Mr T. Esquadrão Classe A gira em torno de quatro ex-militares que, acusados de um crime que não cometeram, formam um grupo de mercenários especialistas em lidar com missões complicadíssimas: o ex-coronel e líder da equipe Hannibal Smith (Neeson), o enlouquecido piloto “Mad” Murdock (Copley), o tenente “Cara-de-pau” Peck (Cooper) e o... bom, o durão B.A. (Jackson). Juntos há vários anos (o filme, aliás, mostra como se conheceram), eles são encarregados de recuperar as placas de impressão da moeda norte-americana que se encontram nas mãos do inimigo e, no processo, acabam sendo acusados de roubá-las. Determinados a provar sua inocência, eles...
Com tudo na minha humilde opinião o filme é uma porcaria e consegue ser pior que a propria série de 1983 que tinha menos recursos mas era mais cativante ao olhar dos espectadores. O diretor Joe Carnahan (Narc) abusa das ‘forçadas’. As cenas de ação são bem feitas, mas beiram o absurdo. E quando eu digo ‘beiram’ não quero parecer exagerado e tento respeitar o trabalho do diretor. Evidente que a própria série dos anos oitenta não era conhecida por sua semelhança com a realidade, mas até para exagerar tem que haver bom senso.
Sem falar na atuação ridicula do ator Bradley Cooper, que tem uma cara de idiota e sarcastico quando a cena não tem absolutamente nada de sarcastica.
Com tudo eu não recomendo o filme pois a única coisa boa são os efeitos especiais, mas isso você pode simplesmente assistir o trailler e estará por dentro de tudo.
Direção: Joe Carnahan
Roteiro: Skip Woods
Elenco: Liam Neeson, Jessica Biel, Patrick Wilson, Bradley Cooper, Dwight Schultz, The Game, Quinton `Rampage´ Jackson, Sharlto Copley
Trailler


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Toy Story 3

Nota 7,0
Sem se limitar à tentação de ir pelo caminho mais fácil e transformar o capítulo final da trilogia em uma espécie de “melhores momentos” dos episódios anteriores, o filme roteirizado por Michael Arndt (Pequena Miss Sunshine) é totalmente inovador quando se trata de uma nova história para uma proprio franquia que ja tinha se consolidado. Se ao final de Toy Story 2 o boneco cowboy já antecipava o crescimento de seu dono Andy aqui reencontramos os personagens mais de uma década depois, quando o menino, já crescido, se encontra prestes a partir para a faculdade e o fato do Andy ir para facul mostra que, como todos nos, já esta passando por esse amadurecimento e saindo da fase infantil.
Com um clímax de tirar o fôlego e durante o qual as coisas parecem se tornar exponencialmente mais desesperadoras, Toy Story 3 é capaz de, num instante, levar o espectador a apertar os braços da poltrona em função da tensão, a rir no momento seguinte e a derramar abundantes lágrimas logo em seguida, apresentando-se como uma montanha-russa emocional de fazer inveja a muitos projetos voltados ao público adulto – aqueles pequenos brinquedos diante de uma ameaça que julgam intransponível é uma imagem que, confesso, não esquecerei tão cedo. Todos os personagens de mãos dadas diante do suposto fim se mostram como uma família, isso me fez lembrar da infância, e dos meu brinquedos antigos, só não vou contar o que acontece pq isso seria um spoiler.
Gostei muito do filme, de forma alguma é um filme somente para o público infantil e o 3D do filme me surprendeu pois ele é bom comprado com os últimos filmes adaptados para o 3D. Dei nota 7 porque ele é um tanto repetitivo nas piadas feitas com relação aos brinquedos e cai um pouco em repetir o mesmo, porém temos que adimitir que é difícil fazer um terceiro filme numa franquia que teve bastante sucesso fazendo risos.
Direção: Lee Unkrich
Roteiro: Michael Arndt
Elenco: Ned Beatty, Joan Cusack (Jessie - voz), Wallace Shawn (Rex - voz), Whoopi Goldberg, Timothy Dalton (Voz), Michael Keaton (Ken - voz), John Ratzenberger (Porquinho), Tim Allen (Buzz Lightyear - voz), Jeff Garlin, Tom Hanks (Woody - voz)
Trailer

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Kick Ass (Quebrando Tudo)

Nota 8,5
O filme começa com a seguinte frase “Como alguém nunca tentou se tornar um super-herói?”, e narra a história de um adolescente normal, Dave Lizewski (Johnson), que, motivado por uma ideia simples ligada ao culto às celebridades – “Se milhões querem ser Paris Hilton, com tantos fãs de quadrinhos por aí, por que ninguém quer ser o Homem-Aranha?” – decide adotar o codinome Kick-Ass, vestir uma fantasia de super-herói, empunhar bastões e combater o crime.
A história é bem diferente daquelas dos super-heróis, ao invés do mocinho bater ele apanha muito dos criminosos. A trajetória do filme é interessante e inovadora, fora de tudo que ja se tenho visto sobre super-herois. O roteiro foi baseado na história em quadrinhos Kick-Ass, escrita por Mark Millar (da aclamada série Os Supremos) e desenhada por John Romita Jr. Millar estava decidido a levar sua criação para a tela grande e, através de algumas conversas, chegou ao diretor Matthew Vaughn.
Provavelmente um dos melhores filmes do ano, recomendo muito.
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Jane Goldman,Matthew Vaughn
Elenco: Aaron Johnson (Dave Lizewski), Nicolas Cage, Clark Duke, Lyndsy Fonseca, Christopher Mintz-Plasse, Chloe Moretz
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domingo, 20 de junho de 2010

Telão KM

Vamos tentar aqui comentar sobre filmes, lançamentos ou antigos e discutir opiniões diversas a respeito da arte de fazer cinema.
Para pessoas que como eu compartilham desse gosto por filmes e possuem uma opinião critica quanto a isso, espero que gostem e participem desse novo projeto.