domingo, 27 de junho de 2010

Plano B

Nota 3,5
Após inúmeros namoros, Zoe (Jennifer Lopez) decidiu que esperar pelo homem certo estava demorando muito. Determinada a se tornar mãe, ela decide fazer uma inseminação artificial e vai sozinha à consulta. No dia marcado, ela conhece Stan (Alex O'Loughlin), homem que pode ser ideal. A tentativa de manter uma relação de amizade e, ao mesmo tempo, esconder os sinais da gravidez, torna-se uma comédia de erros para Zoe, que envia "sinais confusos" para Stan. Quando ela revela, nervosamente, a razão do seu comportamento, Stan diz que está disposto a aceitar a situação. Ele jamais teve um relacionamento no qual uma noite de sexo em uma mulher gravida.
Isto que escrevi em cima é um resumão do filme pois a história "tenta' ser mais longa. Eu achei o filme muito ruim mesmo, Plano B se encaixa naquela categoria de filmes que sempre serão criticados por serem previsíveis, com piadas mais ou menos e extremamente melosos. Sim, o filme é tudo isso e mais um pouco, embora tivesse possibilidades maiores.
Lendo a sinopse você já pode imaginar o final? O grande problema de Plano B é que o filme tinha um premissa que até poderia ser divertida se tivesse sido bem trabalhada. Quando Zoe e Stan se conhecem, o espectador já sabe que as piadas serão pelo fato de Zoe estar grávida. Ai é que a trama desmorona. O roteiro não consegue aproveitar a diferenciabilidade da situação, onde o casal faz o caminho contrário de uma relação normal. Ao invés de dar profundidade a história, resolveram desmontar tudo sobre os atores principais, que se esforçam muito para lutar contra a falta de química. Jennifer Lopez está bem no papel principal, o que só deixa no ar que a qualidade do filme seria muito melhor se tivesse uma direção mais inovadora e corajosa e um roteiro mininamente bem trabalhado.
No final do filme a sensação era que Plano B poderia ser um produto diferente das comédias românticas enlatadas. Infelizmente, o filme caiu na armadilha do gênero e decepcionou. Mas tenho certeza que vai agradar um certo público. As Lokas nada contra.
Direção: Alan Poul
Roteiro: Kate Angelo
Elenco: Jennifer Lopez , Alex O Loughlin, Danneel Harris, Noureen DeWulf, Eric Christian Olsen, Anthony Anderson, Melissa McCarthy, Tom Bosley, Jennifer Elise Cox, Linda Lavin, Carlease Burke, Michaela Watkins, Adam Rose, Peggy Miley, Maribeth Monroe

Trailler

sábado, 26 de junho de 2010

Escladrão Classe A

Nota 3,5
Baseado na série de tevê que entre 1983 e 1987 se tornou extremamente popular graças principalmente ao jeito durão de Mr T. Esquadrão Classe A gira em torno de quatro ex-militares que, acusados de um crime que não cometeram, formam um grupo de mercenários especialistas em lidar com missões complicadíssimas: o ex-coronel e líder da equipe Hannibal Smith (Neeson), o enlouquecido piloto “Mad” Murdock (Copley), o tenente “Cara-de-pau” Peck (Cooper) e o... bom, o durão B.A. (Jackson). Juntos há vários anos (o filme, aliás, mostra como se conheceram), eles são encarregados de recuperar as placas de impressão da moeda norte-americana que se encontram nas mãos do inimigo e, no processo, acabam sendo acusados de roubá-las. Determinados a provar sua inocência, eles...
Com tudo na minha humilde opinião o filme é uma porcaria e consegue ser pior que a propria série de 1983 que tinha menos recursos mas era mais cativante ao olhar dos espectadores. O diretor Joe Carnahan (Narc) abusa das ‘forçadas’. As cenas de ação são bem feitas, mas beiram o absurdo. E quando eu digo ‘beiram’ não quero parecer exagerado e tento respeitar o trabalho do diretor. Evidente que a própria série dos anos oitenta não era conhecida por sua semelhança com a realidade, mas até para exagerar tem que haver bom senso.
Sem falar na atuação ridicula do ator Bradley Cooper, que tem uma cara de idiota e sarcastico quando a cena não tem absolutamente nada de sarcastica.
Com tudo eu não recomendo o filme pois a única coisa boa são os efeitos especiais, mas isso você pode simplesmente assistir o trailler e estará por dentro de tudo.
Direção: Joe Carnahan
Roteiro: Skip Woods
Elenco: Liam Neeson, Jessica Biel, Patrick Wilson, Bradley Cooper, Dwight Schultz, The Game, Quinton `Rampage´ Jackson, Sharlto Copley
Trailler


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Toy Story 3

Nota 7,0
Sem se limitar à tentação de ir pelo caminho mais fácil e transformar o capítulo final da trilogia em uma espécie de “melhores momentos” dos episódios anteriores, o filme roteirizado por Michael Arndt (Pequena Miss Sunshine) é totalmente inovador quando se trata de uma nova história para uma proprio franquia que ja tinha se consolidado. Se ao final de Toy Story 2 o boneco cowboy já antecipava o crescimento de seu dono Andy aqui reencontramos os personagens mais de uma década depois, quando o menino, já crescido, se encontra prestes a partir para a faculdade e o fato do Andy ir para facul mostra que, como todos nos, já esta passando por esse amadurecimento e saindo da fase infantil.
Com um clímax de tirar o fôlego e durante o qual as coisas parecem se tornar exponencialmente mais desesperadoras, Toy Story 3 é capaz de, num instante, levar o espectador a apertar os braços da poltrona em função da tensão, a rir no momento seguinte e a derramar abundantes lágrimas logo em seguida, apresentando-se como uma montanha-russa emocional de fazer inveja a muitos projetos voltados ao público adulto – aqueles pequenos brinquedos diante de uma ameaça que julgam intransponível é uma imagem que, confesso, não esquecerei tão cedo. Todos os personagens de mãos dadas diante do suposto fim se mostram como uma família, isso me fez lembrar da infância, e dos meu brinquedos antigos, só não vou contar o que acontece pq isso seria um spoiler.
Gostei muito do filme, de forma alguma é um filme somente para o público infantil e o 3D do filme me surprendeu pois ele é bom comprado com os últimos filmes adaptados para o 3D. Dei nota 7 porque ele é um tanto repetitivo nas piadas feitas com relação aos brinquedos e cai um pouco em repetir o mesmo, porém temos que adimitir que é difícil fazer um terceiro filme numa franquia que teve bastante sucesso fazendo risos.
Direção: Lee Unkrich
Roteiro: Michael Arndt
Elenco: Ned Beatty, Joan Cusack (Jessie - voz), Wallace Shawn (Rex - voz), Whoopi Goldberg, Timothy Dalton (Voz), Michael Keaton (Ken - voz), John Ratzenberger (Porquinho), Tim Allen (Buzz Lightyear - voz), Jeff Garlin, Tom Hanks (Woody - voz)
Trailer

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Kick Ass (Quebrando Tudo)

Nota 8,5
O filme começa com a seguinte frase “Como alguém nunca tentou se tornar um super-herói?”, e narra a história de um adolescente normal, Dave Lizewski (Johnson), que, motivado por uma ideia simples ligada ao culto às celebridades – “Se milhões querem ser Paris Hilton, com tantos fãs de quadrinhos por aí, por que ninguém quer ser o Homem-Aranha?” – decide adotar o codinome Kick-Ass, vestir uma fantasia de super-herói, empunhar bastões e combater o crime.
A história é bem diferente daquelas dos super-heróis, ao invés do mocinho bater ele apanha muito dos criminosos. A trajetória do filme é interessante e inovadora, fora de tudo que ja se tenho visto sobre super-herois. O roteiro foi baseado na história em quadrinhos Kick-Ass, escrita por Mark Millar (da aclamada série Os Supremos) e desenhada por John Romita Jr. Millar estava decidido a levar sua criação para a tela grande e, através de algumas conversas, chegou ao diretor Matthew Vaughn.
Provavelmente um dos melhores filmes do ano, recomendo muito.
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Jane Goldman,Matthew Vaughn
Elenco: Aaron Johnson (Dave Lizewski), Nicolas Cage, Clark Duke, Lyndsy Fonseca, Christopher Mintz-Plasse, Chloe Moretz
Trailer

domingo, 20 de junho de 2010

Telão KM

Vamos tentar aqui comentar sobre filmes, lançamentos ou antigos e discutir opiniões diversas a respeito da arte de fazer cinema.
Para pessoas que como eu compartilham desse gosto por filmes e possuem uma opinião critica quanto a isso, espero que gostem e participem desse novo projeto.